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22 outubro 2015

Jordânia

المملكة الأردنّيّة الهاشميّة
(Al-Mamlakah al-Urduniyah al-Hashimiyah)
Reino Hachemita da Jordânia



Brasão de Armas





Bandeira





















Localização:
Ásia, Médio Oriente, Sudoeste asiático.


Origem / Pequeno resumo histórico:
     O território que hoje é a Jordânia é parte de uma região historicamente rica, que tem início em 2.000 a.C., quando os Semitas formaram uma colónia à volta do Rio Jordão numa área chamada Canaã. Posteriormente, toda esta região, ao longo do tempo, foi invadida ou colonizada pelos egípcios, israelitas, assírios, babilónios, persas, gregos, romanos, muçulmanos árabes, cruzadas cristãs, turcos otomanos e, finalmente, britânicos.
Petra, uma das sete maravilhas do
mundo moderno (UNESCO)
     No fim da Primeira Guerra Mundial, o território que agora compreende Israel, a Jordânia, a Faixa de Gaza e Jerusalém foi concedido ao Reino Unido, assim como o controlo da Palestina e da Transjordânia (pertencente ao Mandato Britânico da Palestina). Em 1922 a Grã-Bretanha dividiu o controlo, estabelecendo o semi-autónomo Emirado da Transjordânia, regido pelo príncipe hachemita Abdullah, enquanto continuou a administração da Palestina sob um alto-comissário britânico. O domínio sob a Transjordânia terminou em 22 de Maio de 1946. Em 25 de Maio do mesmo ano o país tornou-se independente, como Reino Hachemita da Transjordânia. O tratado especial de defesa com o Reino Unido terminou em 1957.

     Em 1950 o país foi renomeado para “Reino Hachemita da Jordânia” para incluir as porções da Palestina anexadas pelo Rei Abdullah. Enquanto reconhecia a administração jordana sobre a Cisjordânia, os Estados Unidos mantiveram a posição de que a soberania definitiva era assunto para um futuro acordo.
     Em 1991 a Jordânia aceitou, juntamente com representantes da Síria, Líbano e Palestina, participar em negociações de paz directas com Israel, mediadas pelos Estados Unidos e Rússia. Foi negociado o fim das hostilidades com Israel e assinado um tratado de paz em 25 de Julho de 1994. Desde então, a Jordânia procura manter a paz com todos os seus vizinhos.



Cultura:
A religião e a tradição desempenham um papel importante na moderna sociedade jordana. A sociedade local é relativamente tradicional, mas cada vez mais aberta aos efeitos da globalização. A Jordânia é considerada um dos países mais cosmopolitas do mundo árabe.
De acordo com o Centro de Estudos Estratégicos, 90% dos jordanos muçulmanos descrevem-se como "religioso" ou "relativamente religioso", sendo que 52% dos jordanos afirmam que as práticas religiosas são "assuntos privados que devem ser diferenciadas da vida social e política"

Mansaf, o prato tradicional da Jordânia

Artes – A arte na Jordânia é representada através de muitas instituições com o objectivo de aumentar a consciência cultural em artes plásticas e visuais e para representar o movimento artístico na Jordânia e seu amplo espectro de criatividade em diversas áreas, tais como na pintura, escultura, arte em vídeo, fotografia, artes gráficas, cerâmica e arquitectura.
     A Jordan National Gallery of Fine Arts é um grande museu de arte contemporânea localizado em Amã, na capital jordana.



Principais recursos naturais:
Gás natural, fosfatos, potássio e xisto betuminoso.


Datas comemorativas:
Dia da Independência – 25 de Maio – Celebra a independência, da Liga das Nações, em 1946.



Símbolos nacionais:
Bandeira Nacional;
Brasão de Armas;
Hino Nacional - "As-Salam al-Malaki al-Urdoni" (em árabe لسلام الملكي الأرد, que significa "Longa vida ao Rei da Jordânia");
Insígnia da Força Aérea da Jordânia.

Insígnia da Força Aérea da Jordânia


Lema:
الله، الوطن، الملك - (Allāh, al-Waan, al-Malik) - (Deus, Pátria e Rei).


Capital:                                               Língua oficial:
Amã                                                    Árabe


Moeda oficial:                                     Tipo de Governo:
Dinar jordano (JOD)                           Monarquia constitucional


Data de admissão como membro da ONU (Organização das Nações Unidas):
14 de Dezembro de 1955.


Organizações / Relações internacionais:
  • ONU - Organização das Nações Unidas;
  • COI - Comité Olímpico Internacional;
  • FMA - Fundo Monetário Árabe;
  • Grupo dos 77 - Nações em desenvolvimento;
  • ICDO - Organização Internacional de Protecção Civil;
  • INTERPOL - Organização Internacional de Polícia Criminal;
  • IPU - União Inter-Parlamentar;
  • IRENA – Agência Internacional para as Energias Renováveis;
  • IRU - União Internacional de Transportes Rodoviários;
  • IUCN - União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais;
  • LEA - Liga dos Estados Árabes;
  • MIGA - Agência Multilateral de Garantia de Investimentos;
  • MNA - Movimento dos Países Não-Alinhados;
  • OCI - Organização para a  Cooperação Islâmica;
  • OIM - Organização Internacional para as Migrações;
  • OMC - Organização Mundial do Comércio;
  • OPCW - Organização para a Proibição de Armas Químicas;
  • PCA - Tribunal Permanente de Arbitragem;
  • PEV - Política Europeia de Vizinhança;
  • PSIWMD - Iniciativa de Segurança contra a Proliferação de Armas de Destruição Maciça;
  • RAMSAR - Convenção sobre as Zonas Húmidas de Importância Internacional;
  • TPI - Tribunal Penal Internacional;
  • UIC - União Internacional dos Caminhos-de-Ferro;
  • UPM - União para o Mediterrâneo;
  • WCO - Organização Mundial das Alfândegas;
  • WIPO - Organização Mundial da Propriedade Intelectual;


Património Mundial (UNESCO):
  • Cidade do Reino Nabateu de Petra (1985);
  • Palácio de Qusair Amra (1985);
Palácio de Qusair Amra (UNESCO)

  • Sítio arqueológico de Um er-Rasas (Kastrom Mefa'a) (2004);
Sítio arqueológico de Um er-Rasas (UNESCO)

  • Área Protegida de Wadi Rum (2011);
Área protegida de Wadi Rum (UNESCO)

  • Sítio baptismal de Betânia do Além-Jordão (Al-Maghtas) (2015).
Sítio baptismal de Betânia do Além-Jordão (UNESCO)


Património Cultural e Imaterial da Humanidade (UNESCO):
  • Espaço Cultural dos Bedu de Petra e Wadi Rum (2008) – Os beduínos (Bedu) são um povo pastoral semi-nómada que habita no sul da Jordânia, particularmente perto de Petra e de Wadi Rum, uma região de deserto e de planaltos semi-áridos. Estas condições têm possibilitado a co-existência de comunidades nómadas e sedentárias, que mantém um relacionamento complementar, e permitiram aos Bedu preservar conhecimentos específicos sobre a flora e a fauna da região, medicinas tradicionais, criação de camelos, fabrico de tendas, rastreio de animais e escalada, e rituais relacionados com a arte de fazer café e com a hospitalidade. Os Bedu desenvolveram um profundo conhecimento do seu ambiente, grande criatividade cultural, e um código social e moral complexo – tudo isso transmitido oralmente.

Fonte:
Wikipedia, a enciclopédia livre

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