Imagem 1 |
CESSNA 206 SUPER SKYWAGON
Quantidade:
1
Utilizador:
Força Aérea
Entrada
ao serviço: 1968
Data
de abate: 1974
Dados técnicos:
a.
Tipo de Aeronave
Avião
monomotor terrestre, de trem de aterragem triciclo fixo, monoplano de asa alta,
revestimento metálico, cabina integrada na fuselagem, destinado a transporte
utilitário. Tripulação: 1 (piloto).
b.
Construtor
Cessna
Aircraft Corp. / USA.
c.
Motopropulsor
Motor:
1 motor Continental IO-520-A, de 6 cilindros horizontais arrefecidos por ar, de
285 hp.
Hélice:
metálico, de duas pás, de passo variável.
d.
Dimensões
Envergadura...................11,15
m
Comprimento…................8,61
m
Altura………….….............2,92
m
Área
alar..................…...16,35 m²
e.
Pesos
Peso
vazio…………….........708 Kg
Peso
máximo..................1.300 Kg
f.
Performances
Velocidade
máxima ……...322 Km/h
Velocidade
de cruzeiro......309 Km/h
Tecto
de serviço …….….8.000 m
Raio
de acção................1.577 Km
g.
Armamento
Sem
armamento.
h.
Capacidade de transporte
5
passageiros ou carga equivalente.
Resumo histórico:
O primeiro avião Cessna 206 Super
Skywagon surgiu em 1963. Derivado do Cessna 185 Skywagon, utilizava um motor de
285 hp, tinha o estabilizador vertical e flaps de maiores dimensões, trem de
aterragem triciclo fixo, acomodação para seis pessoas, porta traseira dupla
para facilitar o manuseamento da carga e lançamento de pára-quedistas, podendo
ainda ser instalado na barriga um porta-bagagens suplementar. Podia também ser
adaptado para transportar uma maca.
Este modelo sofreu várias
alterações, incluindo a instalação de trem de aterragem retráctil, dando origem
aos modelos 207 e 210, de 1969, com acomodação para oito pessoas e que, em 1978,
foram baptizados de Stationair e Super Skylane, respectivamente.
A Cessna construiu cerca de 8.000
Super Skywagon, que operaram com sucesso por todo o mundo, não só como aviões
terrestres com rodas, mas também como hidroaviões de flutuadores, anfíbios ou
com skis para pistas de neve.
Percurso em Portugal:
O único Cessna 206 que a Força
Aérea Portuguesa (FAP) dispôs foi adquirido na República da África do Sul em
1968, donde seguiu directamente para a Base Aérea N° 9 (BA9), Luanda, Angola,
destinado a missões de ligação. Recebeu a matrícula 3166 da FAP,
desconhecendo-se outros dados.
Foi pintado segundo o padrão da
FAP aplicado aos aviões de transporte, em alumínio, com a parte superior da
fuselagem e o estabilizador vertical em branco. Estas cores estavam separadas
por um filete azul ligando o nariz aos bordos de ataque dos estabilizadores
horizontais, em linha recta. O painel superior do motor, em frente à cabina,
estava pintado em preto anti-reflexo.
Ostentava a Cruz de Cristo, sobre
círculo branco circundado por fino aro azul, no extra-dorso da asa esquerda, no
intradorso da asa direita e em ambos os lados da fuselagem. As cores nacionais,
sem escudo, estavam colocadas dentro de um rectângulo nos lados do
estabilizador vertical. A matrícula encontrava-se a preto em ambos os lados das
asas, alternando com a insígnia e também sobre os rectângulos com as cores
nacionais no estabilizador vertical.
Foi abatido ao efectivo da FAP em 1974.
Fontes:
Imagem 1: FAP / AHFA - Força Aérea Portuguesa /
Arquivo Histórico da Força Aérea;
Imagem 2 e Texto: "Aeronaves Militares Portuguesas no
Século XX" - Adelino Cardoso - Edição ESSENCIAL, Lisboa, 2000.
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