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20 fevereiro 2014

Bolívia

Estado Plurinacional de Bolivia
Buliwya Mama Ilaqta
Wuliwya Suyu
Estado Plurinacional da Bolívia



Bandeira


Brasão de Armas




















Localização:
América, América do Sul, América Latina, América Andina.
País mega-diverso (faz parte do conjunto de países que albergam o maior índice de biodiversidade da Terra).


Origem / Pequeno resumo histórico:
EtimologiaO estado boliviano foi fundado sob o nome de República Bolívar em homenagem ao seu libertador, Simón Bolívar. A nova república adoptou oficialmente o nome de Bolívia em 3 de Outubro de 1825.

História - O território boliviano é habitado à mais de 12 000 anos. Na região foram formadas várias culturas, principalmente nos Andes, destacando-se, especialmente, a Cultura Tiwanaku e os reinos Aymaras posteriores à expansão Wari. Estes reinos foram por sua vez, anexados ao Império Inca no Século XIII.
   
Simón Bolívar
     A Bolívia foi palco de grandes civilizações, a mais importante das quais foi a Civilização Tiahuanaco. Tornou-se parte do Império Inca no Século XV. Quando os espanhóis chegaram, no Século XVI, a Bolívia, rica em depósitos de prata, foi incorporada no vice-reino do Pelo, e mais tarde no reino de La Plata.
     A luta pela independência teve início em 1809, mas permaneceu parte da Espanha até 1825, quando foi libertada por Simón Bolívar, a quem o país deve o seu nome. Símon Bolívar, conhecido como “O Libertador”, nasceu em Caracas, na Venezuela, em 1783. Foi nomeado pela Assembleia Deliberante como primeiro Presidente da República, o qual chamou a Bolívia de "filha predilecta". Após uma breve união com o Peru, a Bolívia tornou-se totalmente independente.





Cultura:
     A cultura da Bolívia tem muitas influências incas e de outros povos indígenas, nomeadamente na religião, música e vestuário. São exemplo os bem conhecidos chapéus de coco.
     A cultura boliviana tem sido fortemente influenciada pelos quíchuas e aimarás, bem como pelas culturas populares da América Latina. O desenvolvimento cultural é dividido em três períodos distintos: pré-colombiano, colonial e republicano. Ruínas arqueológicas importantes, ornamentos de ouro e prata, monumentos de pedra, cerâmica e tecelagem permanecem, originárias de diversas culturas pré-colombianas importantes.
     Grandes ruínas arqueológicas incluem Tiwanaku, Forte de Samaipata, Inkallaqta e Iskanawaya. O país é rico em outros sítios que são difíceis de alcançar, tendo tido pouca exploração arqueológica.
     Os espanhóis trouxeram a sua própria tradição da arte religiosa que, nas mãos de construtores e artesãos indígenas e mestiços locais, desenvolveram num estilo rico e distintivo da arquitectura, pintura e escultura conhecida como "Barroco Mestiço".
     O período colonial produziu não apenas as pinturas de Pérez de Holguín, Flores, Bitti e outros, mas também as obras de artesãos qualificados, mas desconhecidos. Um importante corpo de música religiosa barroca nativa do período colonial foi recuperado e foi realizado internacionalmente, com grande êxito, desde 1994.
     Entre os artistas bolivianos importantes do Século XX estão Guzmán de Rojas, Arturo Borda, Maria Luísa Pacheco, Roberto Mamani Mamani, Alejandro Mário Yllanes, Alfredo da Silva e Marina Núñez del Prado.
     A Bolívia tem um folclore rico, sendo a sua música folclórica regional distintiva e variada. As danças diabladas, no Carnaval de Oruro, que acontece anualmente, são um dos grandes eventos folclóricos da América do Sul, Património Oral e Imaterial da Humanidade (UNESCO) desde 2001.
     O entretenimento inclui o futebol, que é o desporto mais popular do país, assim como o futebol de mesa (matraquilhos), que é jogado nas esquinas por crianças e adultos.

     O Património Cultural da Bolívia é formado por todos os bens culturais, tangíveis e intangíveis. O Estado boliviano reconhece a formação multi-cultural, multi-étnico e multi-linguística da nação boliviana e tem como uma das suas funções mais importantes preservar e proteger a herança cultural de todas as culturas e nações que se desenvolveram e ainda se desenvolvem na Bolívia.


Principais recursos naturais:
Estanho, gás natural, petróleo, zinco, tungsténio, antimónio, prata, ferro, chumbo, ouro, madeira, energia hidráulica.


Datas comemorativas:
Dia da Independência – 6 de Agosto - (Comemora a data da independência, da Espanha, em 1825.)


Símbolos nacionais:
Bandeira nacional;
Brasão de Armas;
Hino Nacional: Bolivianos, el hado propicio ("Bolivianos, o futuro propício");
Insígnia da Força Aérea Boliviana.

Insígnia da Força Aérea Boliviana


Lema:
La unión es la fuerza!” - ("A união é a força!")


Praça Murillo, no centro de La Paz


Vista panorâmica da cidade de Sucre


Capital:                                                                             
La Paz (Sede do Governo)
Sucre (Constitucional)


Línguas oficiais:
Espanhol, Quíchua, Aimará, Guarani e mais 34 idiomas, num total de 38, sendo o Estado com o maior número de idiomas oficiais.


Moeda oficial:                                                            Tipo de Governo:
Boliviano.                                                                    República Presidencialista Unitária.


Data de admissão como membro da ONU (Organização das Nações Unidas):
14 de Novembro de 1945.


Organizações / Relações internacionais:
  • ONU - Organização das Nações Unidas;
  • MERCOSUR - Mercado Comum do Sul;
  • OEA - Organização dos Estados Americanos;
  • G-20 (países em desenvolvimento);
  • Grupo dos 77 - Nações em desenvolvimento;
  • ALBA - Aliança Boliviana para as Américas;
  • ALADI - Associação Latino-Americana de Desenvolvimento e Intercâmbio;
  • OTCA - Organização do Tratado de Cooperação Amazónica;
  • UNASUL - União das Nações Sul-Americanas;
  • CI-A - Conferência Ibero-Americana;
  • UL - União Latina;
  • CLAD- Centro Latino-Americano de Administração para o Desenvolvimento;
  • MNA - Movimento dos Países Não-Alinhados;
  • CDS - Conselho de Defesa Sul-Americano;
  • CAN - Comunidade Andina de Nações;
  • CELAC - Comunidade dos Estados Latino-Americanos e das Caraíbas;
  • COI - Comité Olímpico Internacional;
  • ICO - Organização Internacional do Café;
  • IPU - União Inter-Parlamentar;
  • GR - Grupo do Rio;
  • OLADE - Organização Latino-Americana de Energia;
  • FPIA - Fórum Parlamentar Ibero Americano;
  • INTERPOL - Organização Internacional de Polícia Criminal;
  • RAMSAR - Convenção sobre as Zonas Húmidas de Importância Internacional;
  • MIGA - Agência Multilateral de Garantia de Investimentos;
  • OMC - Organização Mundial do Comércio;
  • PCA - Tribunal Permanente de Arbitragem;
  • WCO - Organização Mundial das Alfândegas;
  • TPI - Tribunal Penal Internacional;
  • OEI - Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, Ciência e Cultura;
  • IUCN - União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais;
  • ACHR - Convenção Americana para os Direitos Humanos;
  • CIDH - Tribunal Inter-Americano de Direitos Humanos;
  • OIM - Organização Internacional para as Migrações;
  • UNIDROIT - Instituto Internacional para a Unificação do Direito Privado;
  • WIPO - Organização Mundial da Propriedade Intelectual.


Património Mundial (UNESCO):
  • Cidade de Potosí (1987) - Em perigo desde 2014;

  • Potosí: Porta da Igreja de S. Lourenço (UNESCO)

  • Missões Jesuítas de Chiquitos (1990);
  • Centro Histórico de Sucre (1991);

Edifício da Prefeitura de Sucre, no Centro Histórico (UNESCO)


  • Forte de Samaipata (1998);
  • Centro Espiritual e Político da Cultura Tiwanaku (ou Tiahuanaco) (2000);

Porta do Sol em Tiahuanaco (UNESCO)

  • Parque Nacional de Noel Kempff Mercado (2000).

Parque Nacional de Noel Kempff Mercado
(UNESCO)

Qhapaq Ñan, Sistema Viário Andino (2014) - (Partilhado com mais cinco países).

Qhapaq Ñan, Sistema Viário Andino (UNESCO)


Património Oral e Imaterial da Humanidade (UNESCO):

  • Carnaval de Oruro (2001, 2008);
  • Cultura Kallawaya (2003);
  • Cultura das Comunidades Aymara (2009) (partilhado com o Chile e com o Peru);
  • Ichapekene Piesta, o Festival de San Ignacio de Moxos (2012);
  • O Pujllay e o Ayarichi: músicas e danças da Cultura Yampara (2014). 

"A Diablada", a dança tradicional do Carnaval de Oruro (UNESCO)

Fonte: 
Wikipedia, a enciclopédia livre.